Os Ornatos Violeta tocaram algo maior. Tão grande, que 10 anos depois, os Amigos continuam a chamar pelo Monstro. E o Monstro ouviu-os…

“1991-2002 Ao Vivo” marcou o reencontro dos Ornatos Violeta com os amigos de sempre, com os novos amigos que os descobriram na última década e que não tiveram a oportunidade de assistir a um concerto e marcou, acima de tudo, o reencontro da banda consigo própria… Manuel Cruz (letras e voz), Nuno Prata (baixo), Kinorm (bateria), Elísio Donas (teclados) e Peixe (guitarra), voltaram aos palcos para celebrar 20 anos de canções, que a prova do tempo transformou em hinos, retirados dos dois únicos álbuns de originais editados, “Cão” (1997) e “O Monstro Precisa de Amigos” (1999).

No final de 2011, antecipando a celebração destas duas décadas, foi lançada uma caixa com os dois álbuns e um CD de inéditos/raridades, recuperados do espólio de temas nunca editados ou apenas disponíveis em compilações. Aqui se descobriram canções que marcaram o início dos Ornatos Violeta (“Dez Lamúrias por Gole”, editada pela revista Ritual em 1995) ou um tema das sessões de gravação do 3º álbum “Monte Elvis” que nunca chegaria a ser editado (“Pára-me Agora”).

O (re)encontro com os Ornatos Violeta aconteceu no Festival Paredes de Coura, seguindo-se 6 datas nos Coliseus de Lisboa e Porto esgotadas e ainda um concerto no Coliseu Micaelense, na ilha de São Miguel.

“Para quem tem o mesmo mal de não saber amar falo que pensar em mim é cura e faz-me acordar.” (“Mata-me Outra Vez”, in “Cão!”)

Projecto Concluído