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Prémio Pulitzer Adam Johnson e Miguel Sousa Tavares encerram 7ª edição do Festival Literário da Madeira (FLM)

21/02/2017

Os autores Adam Johnson e Miguel Sousa Tavares sobem ao palco do Teatro Municipal Baltazar Dias (Funchal), no Festival Literário da Madeira, para uma conversa moderada pelo jornalista Paulo Moura.

Adam Johnson e Miguel Sousa Tavares juntam-se aos já anunciados Svetlana Alexievich, Pepetela, Ondjaki, Valter Hugo Mãe, Marcelino Freire, Pedro Mexia, Daniel Jonas, Maria Fernandes, Eimear McBride, Tatiana Salem Levy, Viriato Soromenho-Marques e Frederico Lourenço.

O momento musical desta 7.ª edição será marcado pela voz singular de Teresa Salgueiro.

Literatura e a Web – entre o medo e a liberdade é o tema para uma semana de encontros, debates, concertos, sessões de autógrafos, entre muitos outros momentos que o evento proporciona em vários pontos da ilha, de 14 a 18 de Março.

Adam Johnson

Adam Johnson (n. South Dakota – EUA, 1967) é professor de escrita criativa na Universidade de Stanford, EUA.

É autor de vários livros, incluindo Vida Roubada (Saída de Emergência, 2014), premiado com o prémio Pulitzer de 2013, e Fortune Smiles (2015), pelo qual recebeu o National Book Award de 2015.

Recebeu o Whiting Award (2009) e bolsas da National Endowment for the Arts, da Guggenheim Foundation e da American Academy in Berlin.

O seu trabalho tem sido publicado na Esquire, Harper’s, Playboy, GQ, Paris Review, Granta, Tin House e Best American Short Stories.

Está traduzido em mais de trinta idiomas.

Miguel Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares (n. Porto, 1950), licenciado em Direito, abandonou a advocacia pelo jornalismo e, mais tarde, o jornalismo pela escrita literária e pelo comentário. Trabalhou em jornais, revistas e televisão, tendo conquistado diversos prémios como repórter, entre os quais o Grande Prémio de Jornalismo do Clube Português de Imprensa e o Tucano de Ouro, 1º Prémio de reportagem televisiva no FestRio – Festival de Televisão e Cinema do Rio de Janeiro.

Foi um dos fundadores da revista Grande Reportagem, que dirigiu durante 10 anos, tornando-a uma marca de referência no panorama jornalístico português. Como comentador político, mantém, há vinte anos, uma presença constante – hoje na SIC e no jornal Expresso – onde a sua reconhecida independência arrasta fiéis e acumula inimigos.

Depois de incursões no domínio da literatura infantil e de viagens, estreou-se na ficção com Não te deixarei morrer, David Crockett, um conjunto de contos e textos dispersos. Em 2003, publicou o seu primeiro romance, Equador, Prémio Grinzane Cavour 2006, ao qual se seguiram Rio das Flores (2007), No Teu Deserto (2009) e Madrugada Suja (2013).

Equador vendeu mais de 400.000 exemplares em Portugal, estando ainda traduzido em 12 línguas e editado em cerca de 30 países, com adaptação televisiva em Portugal e no Brasil.

Paulo Moura

Paulo Moura (n. Porto, 1959) foi jornalista do Público desde a sua fundação, em 1989, até Janeiro de 2017.

Fez a cobertura jornalística de conflitos no Kosovo, Afeganistão, Iraque, Chechénia, Argélia, Angola, Caxemira, Mauritânia, Israel, Haiti, Turquia, China, Sudão, Egito, Líbia e muitas outras regiões, o que lhe valeu vários prémios: Gazeta, AMI — Assistência Médica Internacional, ACIDI — Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, Clube Português de Imprensa, FLAD — Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Comissão Europeia, UNESCO, Lettre Ulisses, Lorenzo Natali, etc.

Publicou o romance 1147―O Tesouro de Lisboa (Esfera dos Livros, 2006), Passaporte para o Céu (Dom Quixote, 2006), um relato sobre a imigração ilegal de africanos para a Europa, Otelo, o Revolucionário (Dom Quixote, 2012), biografia de Otelo Saraiva de Carvalho, Longe do Mar (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2014), uma série de reportagens recolhidas ao longo de uma viagem pela Nacional 2. Os seus livros mais recentes, Extremo Ocidental e Depois do Fim, foram publicados pela Elsinore em 2016. Em Maio de 2017 publica, pela mesma editora, As Guerras de Fátima.

CONCERTO – Teresa Salgueiro – O Horizonte

Teresa Salgueiro (n. Lisboa, 1969) é uma artista ímpar do panorama musical português que, graças à sua voz, deixou bem marcada a imagem de Portugal pelo mundo. O seu percurso inicia-se em 1986 quando, com apenas 17 anos, é convidada para integrar o grupo Madredeus, no qual permanece até 2007. Vinte anos de viagem e mais de cinco milhões de álbuns vendidos em todo o mundo tornaram este grupo no primeiro representante internacional da música feita em Portugal depois de Amália Rodrigues.

A solo, e como compositora e letrista, Teresa Salgueiro já nos deu Mistério e, mais recentemente, Horizonte. Na digressão que de novo a levará aos mais prestigiados palcos de todo o mundo está incluído o do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal. Neste espetáculo Teresa Salgueiro celebra a multiplicidade das suas facetas, trazendo-nos a interpretação de temas da sua autoria, de arranjos originais para canções portuguesas, não esquecendo a homenagem ao seu antigo grupo.

http://www.festivalliterariodamadeira.pt/pt