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Cerca de 22 mil pessoas já visitaram a Exposição “Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português”

17/08/2015

“A exposição ‘Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português’ é mais do que a apresentação da pintora e da sua obra. A propósito desta exposição, apetece dizer ‘era uma vez’, porque aqui se conta uma história, entre tramas e contextos que se cruzam, narrativas que se sucedem acerca dos seus lugares, dos tempos, das relações e das referências que construíram a vida e a arte de Josefa de Óbidos. Há muito tempo que não gostava tanto de uma exposição”

Maria Isabel Roque, http://amusearte.hypotheses.org

“No leilão de Pintura Antiga da Sotheby’s (Nova Iorque), em janeiro último, chamámos a atenção para uma obra muito bonita de Josefa de Óbidos, uma pintora portuguesa do século XVII. Esta Maria Madalena confortada pelos Anjos encontra-se agora na primeira sala da exposição retrospetiva que o Museu Nacional de Arte Antiga, de Lisboa, dedica à artista”

Didier Rykner, La Tribune de l’Art

Mais de 21 mil pessoas (21 732) já visitaram a exposição “Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português”, que foi inaugurada a 16 de maio noMuseu Nacional de Arte Antiga.

Josefa de Óbidos (Sevilha, 1630 – Óbidos, 1684) é o alicerce desta grande exposição que nos desvenda, em oito núcleos, o Barroco português. Mais de130 peças (pintura, escultura e artes decorativas) vindas de várias instituições nacionais e internacionais, como os museus do Prado e de Bellas Artes de Sevilha, o Mosteiro do Escorial e de inúmeras coleções privadas, portuguesas e estrangeiras, compõem uma mostra inovadora, que o Museu Nacional de Arte Antiga, em parceria com a Ritmos, preparou para o verão de 2015

Revisitar a obra de Josefa, pintora responsável por algumas das imagens mais reconhecíveis da História da Arte portuguesa, tem várias justificações. Mostrar a um novo público as suas pinturas, muitas em coleções privadas, e voltar a interrogar essas obras à luz dos contributos críticos entretanto colhidos, em exposições nacionais e internacionais onde a presença da pintora foi particularmente forte, são apenas algumas. Afastar de Josefa o mito da artista curiosa, porém provinciana, e apresentá-la como uma mulher emancipada e culta, cuja fé reflete a espiritualidade do século XVII, e como o mais eficaz e reputado expoente do Barroco português no ciclo que se seguiu à Restauração, é outro dos objetivos.

A exposição decorre até 6 de setembro, de terça-feira a domingo, entre as 10h e as 18h.